Pêgo entre a fenda do delírio e da realidade Ondas oscilantes emaranham-se cortando,agredindo a mente Através dos pedaços quebrados de vidro,incontáveis raios de luz são refletidos Em minha mente arruinada e devassa Eu ridicularizo o niilismo, eu me disperso na solidão O sangue gelado jorra Minha mente enfraquecida está somente observando Dos confins da escuridão, uma luz penetrante reacende o passado A eternidade do tempo está passando imparável e infinitamente, lembranças Dos confins do tempo,o presente se liga ao passado Com peças de recordações, lembranças Dos confins da escuridão, as peças quebradas de recordações, lembranças A eternidade do tempo está passando imparável e infinitamente, lembranças Por quê eu estou aqui,em lugar nenhum? Somente encarando o final da infinidade eterna Enormes sombras errantes estão se esmigalhando O tempo passa enquanto seu coração mistura-se com a água corrente Dos confins da escuridão, as peças quebradas de recordações, lembranças A eternidade do tempo está passando imparável e infinitamente, lembranças Um pegajoso buraco amarra-se,retendo a sensualidade insana Ondas oscilantes emaranham-se cortando,agredindo a mente Formas esmigalhadas estão vindo em minha direção Eu desejo que tudo desmoronasse e se espalhasse Dos confins da escuridão,uma luz penetrante,lembranças recordações,lembranças lembranças