Quando a chuva cai de mansinho E ao ouvido diz a cantar Que a saudade de estar contigo É uma vela sempre a brilhar Que me leva de encontro ao sonho Embalada pela solidão Sou a chuva no seu caminho E ela é pena na minha mão Alma ausente, sorriso vago Sou a chuva no seu cantar Melodia do meu embalo É a dela sempre a chorar Pelos teus olhos abrigo manso Onde acalmo o meu coração Mas agora sem teu regaço Só há chuva na minha mão Quando a chuva cai de mansinho E ao meu peito diz a cantar Cada encontro no caminho É um desejo de te abraçar Fomos sonho prometido Um poema, uma canção Agora só a chuva canta É uma lágrima na minha mão Alma ausente