Ia fazer um fado triste pra você, Ieiê Mas no meu céu da boca só me vinha Um samba, um sambinha, Ieiê Ieiê Que é pra desentristecer você, Ieiê Aceita, Ieiê! Se abre, Ieiê! Rompe a amargura até transmutar em ternura Só a arte salva de nossos monstros, Ieiê A arte é cura, veneno e antídoto, Iêiê Só ela, única, perdura em nosso peito, Iêiê Aceita, Ieiê! Se abre, Ieiê! Ia fazer um fado triste