Era uma vez um pensamento teu Quase podia ser segredo meu E teu Era quem sabe um tempo de inventar Subir o teu corpo Cair do teu sonho E ficar em nós Era uma vez um medo que voou Que se fez asa, sopro, ar Nunca mais voltou E eu sem saber porquê fui atrás E ainda o vi Esconder-se de ti Era talvez um tempo de te amar Era talvez um tempo de sentir Era uma vez um pensamento meu Quase podia ser segredo teu E meu Era quem sabe um tempo de inventar Subires o meu corpo Caíres do meu sonho E ficares em nós Era uma vez um sonho que não sei Que se fez asa, sopro, ar Quase lhe toquei E a pressentir porquê fui atrás E ainda o vi A esconder-se em mim Era talvez um tempo pra te dar Era talvez um tempo de te amar O tempo que não foi tempo não passou O sonho que se fez pele e se guardou aqui ficou Como se fosse sopro, asa, ar, escondeu-se em nós E no teu olhar Fica pra sempre um tempo de te amar Fica pra sempre um pouco do que sou