Palavras lidas sempre jogadas ao vento Consolos falsos em horas que se acabam Vivendo a ternura de um ser farsante Caindo cego em pragas secas e longas Não tenho o livro de todos os segredos Não leio em vão linhas quebradas Quebrando vidros de mentiras e vaidades Vivendo vida a morte vagante Se é o tal enquanto é tão solitário Se escondendo nessas faces de papel Seguindo sempre as mesmas linhas presas num rolo Não tem a mesma coragem Quando sente o ar em sua face Mentindo sempre com as mesmas linhas presas num rolo