Incrédulos sopram poeira do leu chão Atiro a flecha faço a reza Trago a proteção Mesmo em dias de luta Eu sento e faço um som Só diz que eu vivo sonhando Quem só sinhá no colchão Eu sei como é correria Todo mundo queria Ter um nome estampado E na conta um milhão Mas o que eu percebia É que a maioria Não faz o que eu fazia Quando levava um não Fala de mim na pista Que eu pago de artista Que fico me achando E que não vou vingar Mas o que eu quero agora É ficar na história me não na memória De quem não saiu Do lugar Nesse meu caminho Já tô mais da metade E muito cão que late Vai no show também Se eu não perder o foco Aí eu fico feito E vamos ver o efeito Desse vai e vem Incrédulos não compreendem Ontem pode chegar os que nada temem