Um dia, os homens da Terra Irão se curvar diante do fim Suas armas jorradas de sangue Do luto infernal que estaria por vir Deitados em suas tralhas Não imaginam o que possam esperar Aproveitam da vida desnuda E nunca pensaram que irão acabar Quando a morte lhe chamar Com berço de dor Quando a morte lhe chamar Com berço de dor Tem medo e sem emoção Seu corpo gelado não pode clamar Tudo o que um dia nasceu Simplesmente, nas chamas, irão definhar Quando a morte lhe chamar Com berço de dor Quando a morte lhe chamar Com berço de dor Ao fim, ao relento dos mortos A névoa que passa em covas vazias Ao seu som do silêncio Na negra penumbra da terra sombria Quando a morte lhe chamar Com berço de dor Quando a morte lhe chamar Com berço de dor As trevas um dia me chamam As trevas um dia me chamam As trevas um dia me chamam As trevas um dia me chamam As trevas