Diante de teus olhos figuras grotescas se formam O gosto áspero da fatalidade atrela-se ao teu corpo Ao perceber aqueles momentos como últimos Tu penetras nos vastos e mórbidos campos Mórbidos campos do ceifador Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral Isto me dá exata compreensão de tua micro existência E do constantemente a te reciclar Devido a teu vasto conhecimento Do reino da maldade Acostuma-te a encontrá-lo Sempre que usufruir Da semidivindade da vida Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral Teu medo Teu medo Culminará em dor Teu medo Teu medo Culminará em dor arrebatadora Posto que um é o alimento do outro Contorcendo-se, debatendo-se Não, nunca moverá As correntes que o cercam Não, nunca vencerás O ser oculto que o domina Advém de teu próprio ser E se acaso chorares por um Funeral tranquilo Amém Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral Não grite, não grite Ninguém irá te ouvir Não chore, não chore Em teu próprio funeral