Minhas pupilas estão dilatadas Nada enxergo durante o dia oriento-me pelo som dos velcros das crianças sujas Um grito me desperta como se beliscassem meus bagos apenas sorrio trancafiado em meus sonhos tudo o que tenho são orquídeas de plástico num jarro que jaz em meu quarto Nas paredes rachadas imagens de pessoas que não me conhecem: - Eu as idolatro Não me divirto mais como antes depressivo fico à beira do fim Me alcoolizo, me entorpeço, Rogo aos deuses pelo paraíso e tomo o cálice de cianureto!