Paraiso de bem querer Fertiliza de bom azul Faz do meu senso, parecer Da minha paranoia, blue Me encontra no entardecer Vem vestida para matar E me cala o sutil sofrer Esta pétala amarga, tu Me ensaia a compadecer Ser um mártir em pela cruz E ao abrir meu olhos, ver Tua esplendida e eterna luz Intrépida sensação O julgar, o não entender Toda estranha demolição Que aniquila este estranho ser que é você O trator, o sol e o saber O trator, o sol e o saber que é você O trator, o sol e o saber E mesmo que sangre Eu estou tão alto Que já não consigo mais ouvir Teus gritos no asfalto Você me chama e cai É o final deste ato Paraíso do meu bem querer Nuvens feitas de hiatos Você reclama e sai Desfaz nosso contrato E resolve tudo sem querer Fazendo de tudo pra esquecer O trator, o sol e o saber O trator, o sol e o saber O trator, o sol e o saber Na cabeça, só estava preso pelas correntes Tinha a nítida sensaçãode ter sido deixado Em uma das paradas daquela estrada Sentado ao meio fio, revendo o pôr da lucidez Não havia mais sol, é claro Nem tampouco estava destinado às trevas Minha cabeça dava giros em platôs, atômicos Nada mais adequado para o clima desértico Da minha alma de Mad Max, Mad Max Você reclama e sai Desfaz nosso contrato E resolve tudo sem querer Fazendo de tudo pra esquecer Que é você O trator, o sol e o saber O trator, o sol que é você O trator, o sol e o saber