Bugre perdido na luz de neon herói de vídeo game, fera mineral armo a garganta e acendo o tambor guerreando no som também se faz amor espalha o medo que afia a coragem que a carne tem um fraco pela dor a hora vai chegar os gelos descerão e as trombetas tocarão um tema vulgar, banal couraça de pedra, peito de metal quebro a maloca, queimo essa palha brilho de letras que não dizem nada pedra lascada, ser de Plutão sou projeção futurista cro-magnon pena de arara, olho de gavião boto o batoque na boca de baton me escondo na lama, armo a tocaia sou jacaré de sapato e de saia estou inteiro, estou exato com a teimosia do porco do mato e o que se vê não é de sapé e o que me vale é a alma de macaco seios de índia, tez de cunhã gero o alento e a luz do amanhã Bugre perdido na luz de neon herói de vídeo game fera mineral armo a garganta e acendo o tambor guerreando no som também se faz amor espalha o medo que afia a coragem que a carne tem um fraco pela dor couraça de pedro peito de metal Bugre caçador na selva universal