Eu juro que não me engano Estou falando do império serrano Ao falar de sambas imortais Do caxambu, do jongo que ainda lá se faz E se eu lembrar o artista Meu sambista, meu poeta sonhador Das baianas, deus do céu, quanta emoção Do meu samba pés no chão Se eu falar em madureira, meu senhor, Onde o samba tem melhor sabor Não desfazendo das demais escolas Com seus poetas espalhando amor Tudo que me baila na memória Tem o verde e branco em sua cor Os "cinco bailes", "aquarela brasileira". O "tiradentes", a "senhora tentação" Lembram o jardim das oliveiras Derramando frutos pelo chão Não cito nomes pra não cometer engano Estou falando do império serrano