Luiz Marenco

Firmando o Garrão

Luiz Marenco


Tom: C


Intr.: C7 F C G C C7 F C G C

C                                G
Cansei os meus olhos de ver horizontes
                                  Am
quero ter de perto, no alcance da mão
                                    G
na sombra do baio ou costeando o aramado
                                   C
a razão deste canto, firmando o garão.

C                                     G
O verde estendido lhe explica este gosto
                                 Am
de acreditar nas verdades que trago
                                        G
de ser mais Rio Grande, na alma e no jeito
                                       C  C7
e de apenas cantar minhas coisas e o pago.

           F     
De alma e verso, assim, eu sou
              C
regional e em mim, eu vou
             G 
coração sem fim, que andou
            C     C7
pra se encontrar!
            F
De violão e voz, assim, eu sei
              C
universal e enfim, serei
            G
coração por mim, eu terei
                 C   C7
pra quem me entregar!

F C G C C7 F C G C

"E é por isso que sempre canto minha terra, minhas verdades, minha gente,
meu canto é assim e só sei cantar desse jeito, acredito que este é o rumo,
e sigo firmando o garrão, pelas coisas que penso."


C                                 G
Quem sabe um dia meu olhar de interior
                                    Am
entregue um vistaço pra quem nunca viu
                                    G
um potro estendendo um galope na várzea
                                      C
ou um simples ocaso no espelho de um rio.

C                                      G
Se tem quem se venda, não pago este preço
                                     Am
nem deixo meus sonhos, crescerem em vão
                                     G
e ainda acredito que o mate é um abraço
                                       C  C7
pra quem desencilha no rancho de um irmão.

%REFRÃO%

F C G C C7 F C G C

C                                   G
Quem sabe de longe o olhar "inda" veja
                                     Am
as coisas que o campo não quer me mostrar
                                       G
mais sei que este pago, na força da cincha
                                     C
garante e sustenta, o que me faz cantar.

C                                      G
Se canto a minha terra, eu falo o que sei
                                  Am
se tenho verdades, as carrego comigo
                                 G
se ainda canto, só pra o meu consumo
                                    C   C7
é por que todos sabem, aquilo que digo... 

           F     
De alma e verso, assim, eu sou
              C
regional e em mim, eu vou
             G 
coração sem fim, que andou
            C     C7
pra se encontrar!
            F
De violão e voz, assim, eu sei
              C
universal e enfim, serei
            G
coração por mim, eu terei
                 C
pra quem me entregar!