Agarrei manhas no corpo Por conhecer as manobras Na vida, aprendi de tudo E a experiência me sobra Sou cria da pampa livre Não tenho sinal, nem marca Peito erguido e lombo liso Nem a polícia me ataca Peito erguido e lombo liso Nem a polícia me ataca Se me meto num carteado Sou chamado de doutor Se me abraço na guitarra Me chamam de payador Sem cantar, me fiz cantor Tragando minha própria ânsia Na sina de fazer rastros Fui alargando distância Na sina de fazer rastros Fui alargando distância Atilhei minha esperança Nas tramas da ilusão E espichei as sete cordas Na cerca da imensidão Na gineteada da vida Ainda não levei tombo E o potro, por mais velhaco Jamais me tira do lombo E o potro, por mais velhaco Jamais me tira do lombo Por onde deixei meus rastros Se enraizaram caminhos Trilhando minha esperança Colhi de flores e espinhos Bebi o sol nas estradas Ao demarcar minha trilha Botei na forma os meus sonhos Que se fizeram tropilhas Botei na forma os meus sonhos Que se fizeram tropilhas