No semblante Ele tem a verdade O esforço se vê na mão O sorriso é coisa rara No caboclo do meu sertão Ele enfrenta o tempo disposto Não conhece a recessão Ele briga com a natureza No inverno e no verão São as qualidades natas Do caboclo do sertão Respeita, cobrando o mesmo Não aceita provocação Medo não tem vidência No caboclo do sertão Só a saudade é que mata O homem deste rincão Bastante somente deixar O seu pedaço de chão É quando os olhos marejam No caboclo do sertão Tem amor e ninguém sabe Tem tristeza e ninguém ver Tem carinho à sua moda Pra ninguém compreender Por aí está se vendo Que também tem coração É a rudeza nativa Do caboclo do sertão } bis