Salve, Limoeiro! Em Pernambuco, na batida Já vi Jackson do Pandeiro Cantando frevo em Olinda-dá Disse que me disse Corisco, o bravo cangaceiro Se em Juazeiro ele me visse Chamava Antônio Conselheiro Cheguei na Paraíba e parei Por quê? Tinha que ir ao baile em Cajazeiras Então? Mulher rendeira, eu sei O quê? Dança no forró a noite inteira Luiz Gonzaga na danada da sanfona Quebrava tudo, ih! Deixava mudo o surdo Tocando o seu baião Sivuca tocava na feira Hermeto soprando a chaleira O povo no xote e rancheira Fazendo poeira no chão Morena, eu vou cheirar seu cangote Não tenha receio Se o coração der um pinote É amor ou tesão Eu sei que o sertanejo é um forte A viola ponteio E no repente o meu mote É cantar o sertão (Baião!)