O Sol no ápice Esconde a face no eclipse E abraça a Lua, sua cúmplice No fogo da paixão No Apocalipse Vem o dragão que numa elipse Ao engolir a luz num vórtice Vai trazer a escuridão Depois das lágrimas Virá o sinal Pro véu se abrir e a luz voltar E um Deus da música Há de reger o despertar Vento que dança no ar Passa o tempo e não vai retornar Aprendi que a vida é pra se viver Sem temer voragens e temporais Ir em frente querendo o melhor de tudo Nunca deixar pra depois Ainda ontem cantei a canção Que um dia eu fiz pra você e sei Pois guardei no meu coração A semente do amor germinou E o eclipse do Sol cessou