Destranque as algemas que me prendem Pois não aguento mais viver sob pressão Eu quero ver o mundo lá de fora Tente ao menos uma vez Ouvir o que diz meu coração Antes que de uma vez eu diga não Eu diga não Deixe-me falar com as pessoas Fazer amigos que é privilégio seu As paredes já estão cansadas De ouvir tantos lamentos meus Você pensa que eu sou Seu objeto de estimação Não vê que sou de carne e osso E tenho a minha opinião Eu não posso o tempo inteiro Ser seu escravo Envelhecer no cativeiro Acorrentado Destranque as algemas que me prendem Deixe-me ser como sou e nada mais Talvez a gente se entenda E encontre o que chamam de paz