Quando em teus braços ardia Não sabia o que sentia No meu estranho coração Queria que fosse (um) amor Que me inspirasse a compor No teu corpo, esta (outra) canção Antes que chegasse o dia Dos teus abraços partia Convencida que te amava Escrevia juras no espelho Com o meu batôn vermelho Mas à noite, não voltava Andas triste ultimamente Tem-me dito toda a gente Já nem perguntas por mim Vagabundo na cidade Não te menti por maldade Perdoa, sou mesmo assim! Do teu quarto apaga o lume Deita fora o meu perfume Parte o espelho da entrada Guarda o teu amor sereno Deste corpo que é veneno Meu amor, não valho nada!