Senhora de si Do tempo daqui Carne dura maturando ao Sol Madurando e só Da moenda o mó E a calma tenaz de um jabuti Senhora de si Sem outro porvir Só a pele esturricando ao Sol Esgarçando a voz A velar por nós Sempre que a morte teima em vir Senhora de si Nesse cafundó Abecê da dor Sabe de cor Senhora de si Feito sua vó Engendrou do chão a flor de pó