Imprimi-te á escala real E guardei-te na mesa de cabeceira Agora que não estás Desdobro-te em dois E conto-te o mundo Com os teus olhos cor de mel Dei-te um nome que rimava bem no papel Embora não consiga deixar de pensar Que o lar que te dei, foi liberdade Que te roubei Ela virá, eu sei que ela virá! Ela virá, eu sei que ela virá! Imprimi-te á escala real E guardei-te no bolso mais perto do peito Agora que não estás Todos os retratos me deixam insatisfeito Subo ao terraço todas as madrugadas E grito alto o teu nome em eco E nessa espécie de desespero Acompanhado por animais que estão Por ali perto Ela virá, eu sei que ela virá! Ela virá, eu sei que ela virá! Imprimi-te á escala real E mostro-te a desconhecidos É um réstia de esperança Que a noite não te tenha vencido Minha companhia durante um ano Parceira do meu lado mais humano Fazes perceber distintos tipos de saudades Mas este é o que mais me dói, Em toda a sua verdade Ela virá, eu sei que ela virá! Ela virá, eu sei que ela virá! Ela virá, eu sei que ela não virá!