A cobiça veio ao mundo na primeira geração Abel rezava pra Deus pra ganhar a salvação Caim escravo do mal não queria abolição Queria todas as ovelhas que Deus deu pro seu irmão Cozinhando a fogo lento na brasa do seu tição Se a turma do deixa disso que põe paz no ambiente Tivesse nascido antes era tudo diferente O mal não fecundaria o embrião da semente O mundo estaria livre do Caim de antigamente Espalhando o seu veneno para os cinco continente Tem gente vendendo carro pra comprar um avião E curtir o seu status bem longe do pó do chão Tem cadeirante pedindo alguém que lhe dê as mãos Mas as mãos são escondidas na hora da precisão Quem já tem Caim no peito pra que Deus no coração No veneno do Caim não existe confusão Até o reino selvagem imita o Reino Cristão A tigresa arranha a casca pra fazer demarcação O leão não arranha nada mas não foge a tradição É ele quem come a caça e a hiena lambe o chão Digamos que a moto serra é um Caim da evolução Numa guerra sem descanso tombando a vegetação A natureza me disse que a estridencia do trovão Nasceu da terra despida com tamanha dimensão Respirando um Amazonas num restinho de pulmão