Tom: D D A7 Resignado confesso minha intenção de querencia Em A7 D A7 Onde um apego me prende dentro da própria existência B7 F#m B7 Em Lugar onde o coração, num ciclo que não se encerra A7 Em A7 Não deixou a própria vida firmar raízes na terra D A7 Lugar que os cavalos mansos perdem o freio na mangueira Em A7 D A7 Onde a paciência é uma espora cutucando por matreira B7 F#m B7 Em Na sensatez que afirma toda palavra que digo A7 Em A7 D Frente a intenção secular de fazer de um pingo um amigo Em Este pingo que lhes falo é de encantar a mirada A7 D Gateado da frente aberta das quatro patas calçada C B7 F#m Em Um rancho de esteios firmes quinchado com meus arreios A7 Em A7 Um barco calmo singrando nas correntes de um rio cheio D A7 A distância é um trote largo que a estrada recompensa Em A7 D A7 Porque o vento sopra preces independente da crença B7 F#m B7 Em E a lonjura se explica conforme o aperto no peito A7 Em A7 D Pra quem anda bem montado, num gateado de respeito D A7 Pela razão que me prende me faço adeus e chegada Em A7 D A7 Sou eu de alma serena deixando rastros na estrada B7 F#m B7 Em Na sombra mansa copada de um tarumã me refaço A7 Em A7 Aperto as garras no pingo e ajeito o pala no braço D Em Daí então sou querência buscando a mesma razão A7 D Que fez de um lugar tâo simples o meu próprio coração C B7 F#m Em Vou eu num pingo gateado parceiro deste estradear A7 Em A7 Que me leva a vida inteira pra donde a vida levar