Não vem nada além Do que a fé lá no peito de alguém Alguém que não parece importa-se E só diz tudo bem Se bem que ele só tenta E, por mais que não vença Insiste em jogar com outrem É quem Se olha o espelho e não vé Nada além de um vintém Um trem fora do esboço Um poço onde não cai ninguém Só tem a pele e o osso E, apesar de formoso Lamenta por ser muito aquém Já não sei se a hora é mudar De ferro e fogo pra consolar Quem haverá de tentar me deter? De fato, eu digo, pago pra ver À tua mercê eu sei que estou, então Embora eu saiba, juro que não E pago o pato por ser assim, tão são Sigo tão frio, arredio Por saber que juro em vão