É, maquiada Com a faca na mão Matou, no cais, um varão Que andava lá trás Não se sabe o que á levou a tal Ou de qual do dois é o sangue que jorra O sangue que jorra Gás que a facada exigiu Não faltava mais Depois de instantes em choque Moveu-se atrás de esconder-se Tal era a vala, que andava entortada No nada se escorava Madalena, vendo a cena Gritava e aperreada De onde tu veio, o que é que tu fez, danada? Sempre calada Não respondia nada Simplesmente andava Já tão cansada De andar sem parar Catou uma pedra e sentou-se Pensando em voltar Tanta era a raiva que nada espantava Gritava enfurecida A menina não devia nada Tinha se defendido Só de pensar É de arrepiar, coitada Aquele homem Vindo de pressa, armado O que ela fez Foi reagir com medo Viu uma faca E fez o que tinha a fazer Matou o canalha