Quantos e quantos se foram perdidos na ilusão Na porta larga do crime, cegados pela ambição Não recusaram os convites, caíram na tentação Alimentando o ódio e a mágoa no coração Se afogando nas drogas em meio às tribulações Se esqueceram de Cristo com tantas perseguições Não perdoou os inimigos, não liberou o perdão Hoje sofre de angústia, tormento e depressão Se alivia no álcool, não vê mais solução Escuta vozes na mente, vê vultos na escuridão A mãe está desesperada atrás do filho ladrão Que há três dias não dorme, andando na escuridão Nas trevas desse mundo, sonhando com ostentação Perdeu o brilho de Cristo, já se foi sua unção É triste, rapaz, você já era, irmão Só restaram as lágrimas e sua mãe em volta do caixão Enxuga as lágrimas que cai O que foi não volta mais Cuidarei de ti para sempre Para sempre Enxuga as lágrimas que cai O que foi não volta mais Cuidarei de ti para sempre Para sempre Mais uma lágrima na face entristecida Daquela que por ti daria a própria vida Hoje nada tem graça, tudo é sem sentido A saudade reflete em um rosto abatido Que chora sozinha em plena madrugada Só ela sabe a falta que faz em casa Quando a mãe perde um filho, a alegria vai embora É como caminhar em um jardim de flores mortas Deu no que deu, né, você nunca ouviu sua família E preferiu dar mais valor à sua quadrilha De que valeu seu Corolla, sua Suzuki? Para catar, desfilar com as paty do CESUC? Não Não valeu nada você na balada Mãe em casa ajoelhada, angustiada Pedindo a Deus misericórdia Na esperança que Jesus mudasse sua história Era uma bênção antes de se envolver Até que se entender, foi atrás dos plaquê Consagrado, ungido, conhecedor da palavra Não faltou nada, nunca te faltou nada Carro, dinheiro, tudo foi ilusão Vítima da crueldade do mundo sem compaixão Só restou a saudade de quem mais te amava E a camiseta do Leão do Sul ensanguentada Enxuga as lágrimas que cai O que foi não volta mais Cuidarei de ti para sempre Para sempre Enxuga as lágrimas que cai O que foi não volta mais Cuidarei de ti para sempre Para sempre