A ponto engatilhada faz a criança chorar Ao ponto de miséria mas ninguém quer trabalhar Nada na cabeça com sistema bipolar Só faz peso na terra ainda se acha Deus do mar Afogado na cana rebordoze do rata Primata sua mente te maltrata Ao vivo colou na mulata na beira da bica com saco de lata Mas sabe, tuas escolhas te mata Bravão de zero a cem a dois segundos Topa com desacerto quando vê outro vagabundo Quem dá o primeiro gole, quem dá o primeiro soco Quem bebe e fica sã, quando não bebe fica louco, osso Medo de altura e de pipoco Tem uns que a procuração e sabe se vai toma toco O medo do cantor é fica mudo, não rouco Pois cego tem um monte preocupado com o troco Moda é falar que está cheio de dinheiro Verdade na mensagem é agulha no palheiro Na igreja, pede grana o obreiro Não importa onde você vá, o assunto é sempre financeiro Tem filho brigando com mãe por causa de grana Por herança tão matando até quem ama Atolado na lama, mais de vinte e cinco morto essa semana Vai reclamar com o papa, aqui ninguém culpa no bacana Então para quem você vai ligar Ninguém atende e de repente o inocente vira escobar Difícil é explicar que o crime não compensa Para quem nunca teve vez e ganhou bênção A bença que ganha é no meu dos peitos dos bota de bota nota o desrespeito O erro é procurar pelo suspeito Maltrapilho maltratado esse é o conceito Aqui você vai ter dor, raiva, fome e não direito Viver é um termo nomeado pelo governo É uma ilusão uma jura de amor eterno Abra livros e cadernos, e verá nas respostas Lidamos com covardes então protejam as costas