Não sei falar de amor Mas sei que sentindo a dor Que vem do mato e vai pro mar E eu tão pequeneninho Eu, que ando tão sozinho Não vou jamais amar ninguém Eu vou esperar você voltar! Meu amor voltou pra casa, de onde não mais sairá Meu amor mudou de cor e sabe a quem colorirá Esse amor tão genuíno, num ingênuo desatino Dispersou, descoloriu, desencantando o carnaval Esse amor me fez poeta, cancioneiro entre outras coisas É o amor que me completa e não me deixa sozinho A procura de um ninho, encontrei o meu lugar Nunca mas viver querendo outro querer encontrar E depois de um anacoluto Na eloquência do destino Me fez ver e retomar a consciência de um menino Sendo quase abstraído do social deste lugar Pra sempre viver querendo o teu querer encontrar