Surreal O mundo que criou pra si Natural A negação, a síntese É normal Observar suas versões Surreal Ser monumento de milhões E quando faz questão de demarcar O seu mosaico de opiniões Uma aquarela surreal do ser Nestas imagens se faz entender A vida inteira pisou num chão de cachoeiras Nunca pensou em surfar em ondas de areia O céu que ela voou era de chita azul sem flor A paisagem que viu não tinha horizonte E quando fala demais é lá que se esconde Na cartilagem do amor repousa o seu coração