Ninguém pôde escutar O grito de dor no olhar Do capoeira que veio ensinar Mas agora é levado pelo mar Mestre moa morreu assassinado Mais um pobre, um negro, apagado Que no direito de expressar sua opinião Foi embora pela força da opressão Mas agora ele é uma semente Que é dispersada com nosso cantar Nossa revolta será sua mente Que plantada, renascerá Sua luta ecoa na gente Que não quer mais se calar O fascismo não é opção E eles não passarão O racismo não é opção E eles não passarão A ditadura não é opção E eles não passarão