Quero soltar Um risoincontido Semsentido Ferido De uma alegria Irrestrita Aberta Descoberta Incerta Quero lançar no ar Um riso vão Sem explicação Vindo do fundo Do raso Dooco Dovazio Donada, do nada... Numa vontade irreprimível Incontrolável De rasgar o verbo De quebrar o clima De voltar por cima Porbaixo Por baixo E revoltar os ouvidos Abrir as entranhas Incomodar o alheio Quero me perder Num riso Há tanto massacrado Engaiolado PerdidoPelocotidiano Pelo tédio Pelo sério E depois Reencontrar Nacalma A alma lavada Secada Amaciada Limpa. Riso impar... Riso impar, rá... rá... rá...rá...