Vai lá pequena flor a mercê do vento Ainda depressiva por cruéis pensamentos Escrava de lembranças que tende em maltratá la Espera por um vento em que a leve em uma estrada Deixa o vento a levar, pra qualquer lugar Ela só quer sair, só quer passear Só quer se distrair, só quer esquecer Tudo que um dia a fez chorar Desenfreada e desnorteada Ela segui com a certeza em que não pode ser parada Foi procurar na rua o que ela não tem em casa Porque herói só na tv,não na mesa pra comer Nem pra ensinar o dever Pra pegar na sua mão, apontar-lhe uma direção Ajudar pelo caminho lhe dizer se sim ou não Um abraço um carinho,uma simples condição Flor sem proteção, simplesmente um pai? Não O seu primeiro amor, por favor ajudem a pequena flor Vai lá pequena flor a mercê do vento Ainda depressiva por cruéis pensamentos Escrava de lembranças que tende em maltratá la Espera por um vento em que a leve em uma estrada De pétalas ao vento essa flor é uma criança E diferente do que fala sem nada de esperança Na casa sem estrutura, sem amor, com amargura Sem o pai, família faltou uma parte A mãe faz a sua parte Pra vida faz até arte sim, mesmo sem saber É intensidade é luta pros filhos ter oque comer Uma louca correria, guerreira em busca de pão Em casa chegou cansada e os filhos já no mundão Porque em casa tinha pão e o pai dava pensão Mas uma casa sem amor, a rua lhes deu atenção Vai lá pequena flor a mercê do vento Ainda depressiva por cruéis pensamentos Escrava de lembranças que tende em maltratá la Espera por um vento em que a leve em uma estrada Categoria