Ecos da solidão, só eu aqui sozinho nesse mundo Sem ninguém para segurar em minha mão Preso no intermundio de mim imensidão Preenchido e vazio Preenchido e vazio Faz tempo que eu me sinto um louco, tosco Gritando ao leo em um papel, roco Eu gritei tanto e não foi pouco Mas me diga aí senhor quem é que vai ouvir um louco? É difícil não ser igual em um mundo de cópias Sociedade dúbia querendo dizer sem poder E fica ali presa na dúvida Ó quem tu és o astronauta? Veja o mundo em que habitas Gravidade zero ali sem chão para pisar Na escuridão ali sem Sol para brilhar O seu céu sem estrelas Sem eira e nem beira Mantenha o seu equilíbrio e não perca suas estribeiras Quanta das vezes ali estagnado e bile sempre ao léo Sem rumo e sem caminho qual sua função o seu papel? Vai ser sempre assim sozinho? Ecos da solidão Só eu aqui sozinho nesse mundo Sem ninguém para segurar em minha mão Preso no intermundio de minha imensidão Preenchido e vazio Preenchido e vazio Exilado em um lugar desconhecido e tão familiar É tudo tão esquisito Tudo tão esquisito Mas antes parece que aqui já era isso Sem conexão ou mais conexão? Abraço aperto de mão Sem caô aí sem calor Quanto mais conectado acho que mais sozinho estou Na triste loucura eu sigo assim vagando Quanto mais tento sair daqui Mais preso aqui tô ficando Hey cê me escuta? Fala: Tá me escutando? Não acredito que cê ainda tá chorando É só eu e o nada Será que esse nada não me deixa só? Com tudo mais nada O meu tudo parece cada vez mais só Cada vez mais só