Ainda que eu falasse a língua dos homens ou dos anjos, se não tivesse amor eu nada seria... De que me valeria tantos dons Se em mim faltasse o amor Poderia até falar em outras línguas Eu seria apenas como um sino que tine E se minha fé fosse tamanha Ao ponto de mover uma montanha E se eu repartisse todos os meus bens De que me valeria se eu não vivesse o amor? Ah, o amor é paciente Não exige que se faça o que ele quer, Pois satisfaz com a justiça E se alegra se a verdade está de pé Ah, o amor sempre é bondoso E se mostra prestativo como é Nunca age com arrogância É maior que a esperança e a fé Ah, o amor, o amor é paciente, é benigno não arde em ciúmes, não se conduz inconvenientemente, não se resente do mal Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta O amor jamais acaba...