O inseto luta contra a vidraça Porque se engana com ar São fronteiras limite entre a vida E a ilusão de voar E o dia amanhece tranquilo Com a graça de Deus Quando o homem desperta do sonho Que jamais esqueceu Que jamais esqueceu Que jamais esqueceu Todo tolo não entende o horizonte Nem os mistérios do céu Satisfaz-se feliz com o blefe De qualquer fariseu E o dia amanhece tranquilo Com a graça de Deus E os segredos do homem sozinho Ele chama de eu Ele chama de eu Ele chama de eu Então me dê uma prova Que ainda é quem pensa ser E não apenas uma fada De um universo de papel Me dê uma prova Que ainda é quem pensa ser E não apenas uma fada De um universo de papel De um universo de papel O que vejo te segue o que canto Já te ensurdeceu E o luminoso nonsense do místico A miséria escondeu E o dia amanhece tranquilo Pra quem jamais temeu E o homem que vence moinhos Tem a graça de Deus Tem a graça de Deus Com a graça de Deus Então me dê uma prova Que ainda é quem pensa ser E não apenas uma fada De um universo de papel Me dê uma prova Que ainda é quem pensa ser E não apenas uma fada De um universo de papel De um universo de papel