Tom: C [Intro] C Bb Am Gm F D C Bm Am G G° C Dm G C C D G7 C Tombamos a terra pra fazer a roça, o rancho a palhoça erguemos por lá G D7 G7 Depois de algum tempo um golpe doído, meu velho querido Deus veio buscar C G C Destino afiado, machado cortante, bateu no gigante jogando pro chão C7 F C G7 C Bateu bem no cerne por baixo da casca, tirando uma lasca do meu coração ( C Bb Am Gm F D C Bm Am G G° C Dm G C ) C D G7 C Ficaram suas marcas no esteio do rancho, na viga, no gancho, no teto e no chão G D7 G7 A vara de pesca em cima amarrada, no canto a enxada, machado, enxadão C G C Tem marcas de enxó na velha porteira, no coxo e cocheira no pé do mourão C7 F C G7 C Quis fazer a peça que não ficou pronta, só fez uma ponta da mão de pilão ( C Bb Am Gm F D C Bm Am G G° C Dm G C ) C D G7 C As marcas de fato estão lá na roça, com suas mãos grossas deu duro e lutou G D7 G7 E cada mourão que cerca a divisa, dizer nem precisa quem foi que fincou C G C E lá na tirada rasgada do solo, o velho monjolo foi ele quem pôs C7 F C G7 C Até o espantalho vermelho e rasgado, deixou lá fincado na roça de arroz ( C Bb Am Gm F D C Bm Am G G° C Dm G C ) C D G7 C E hoje correndo a divisa da idade, me bate a saudade onde nóis morava G D7 G7 Ainda estou sentindo o gostoso cheiro daquele paieiro que o velho pitava C G C Naquela f umaça subindo do pito, seu rosto bonito pra mim não morreu C7 F C G7 C No céu eu revejo a linda figura, na terra a moldura do velho sou eu ( D G C )