Um velho amigo me contou onde tu vives Se lamentando, difamava o meu nome Tenta culpar me do fracasso em que se encontra E do desprezo que recebe de outro homem Não sou culpado se tem dom de mariposa E te fascina o esplendor dos cabarés Por isso segue em silêncio aventureira Sem comentar que um dia foi minha mulher Peço que esqueça o que fui em tua vida Nosso passado sepultei no esquecimento Quando me lembro dos carinhos de meus filhos Venci o ódio e dominei meu sofrimento E as angustias suportei quanto partistes Ao ver meu lar ser cruelmente destruído Sem compreender porque quisestes esta vida Se a consciência diz que fui um bom marido