Me alcança um beijo morena Que a guerra há de esperar O adeus aos sonhos que deixo Com medo de não volta Medo no rancho crioulo Com Barro da primavera No cinamomo copado No teu silêncio tapera Não fosse o quente do beijo morena Não fossem os sonhos daqui Não peleava pela pátria morena Que nunca pensou em ti No estribo a bota de potro Na estrada um pranto genuíno Na lança o fio do silêncio Em Deus a luz do destino Eu não prometo retorno morena A lança pode falhar Mas quero ver a semente morena Que deixo em ti germinar João guerreiro ergueu seu rancho e nunca pode morar