Deixa o boêmio cantar com seus amigos no bar Ele só quer ser feliz, então deixa ele tentar Ele tem o seu por que, de querer se embriagar Ele não quer ficar só, a solidão pode matar Ele sofre por amor, amor não correspondido E curte a boemia com o coração partido Ouvindo nelson gonçalves, ele chora por dentro Mas seu semblante não revela seu real sentimento Que lhe mata aos poucos como suicídio lento Apesar dos pesares, ele brinda cada momento Como se fosse tomar a sua última dose Afogando a mágoa junto com a neurose Ele samba, ele canta, ele faz batucada Faz barulho e quebra o silêncio da madrugada Da cidade pacata, do interior de minas Deixa o boêmio cantar, enquanto a lua ilumina Deixa, deixa, deixa Deixa o boêmio cantar, cantar, cantar, cantar Deixa o boêmio cantar, pra espantar os seus males Iluminar sua alma e a sombra dos vales Onde ele caminha só, no meio da multidão Assobiando as notas de uma triste canção Lembrando da sua história de 10 anos de amor E recordando os momentos de alegria e dor Lembranças de um boêmio, que na fé leva a vida Apesar de estar no bar entregue às bebidas Deixa, deixa, deixa Deixa o boêmio cantar, cantar, cantar, cantar Ele ainda acredita que quando o sol raiar A luz do amanhecer vai lhe abençoar Clarear seu caminho e o seu caminhar Mas se ainda é noite, a boemia é o que há Ele samba, ele canta, ele faz batucada Faz barulho e quebra o silêncio da madrugada Da cidade pacata, do interior de minas Deixa o boêmio cantar, enquanto a lua ilumina Deixa, deixa, deixa Deixa o boêmio cantar, cantar, cantar, cantar