Perdeu uma mão Não viu o céu cair E à sombra fugiu a sete pés Queimou ao sol Que nem preguiça à chuva E à espera despiu-se de tudo o que fez Foi sempre à frente só que no lugar de morto Limpou a cara E nem se apercebeu Que a estrada era toda de fogo Olhou em volta Quase se distraiu E à noite caiu na cama desfeita de sono Foi sempre à frente só que no lugar de morto Queria ver tudo e não sentir o desconforto No lugar do morto Tudo é contra-mão