Eu nao tenho medo do bote da cainana Nem das garras afiadas da suçuarana Eu levo azagaia quando vou pra feira Tenho pra quebranto joana benzedeira Quero nao ter medo Para poder ter coragem De enfrentar o negror Onde nao ha claridade Quero nao ser a gota Que macula o pranto Nem a ponta fina Que lanha no ponto E do graveto eu sou braúna Eu dessarumo o que voce arruma Da tempestade eu sou a bruma Os olhos da cidade E uma lacuna Pra viver,pra chorar Pra cantar,por ai... Pra viver,pra chorar Pra cantar,por ai...