Trovejou Vem de aruanda ganga ô obá Na pedreira de xangô Um batuque ecoou É o toque do alujá! Bota dendê filho de cobra coral No meu ilê Risca o céu de poesia E quando o chão tremer Do alafim axé É gira magia de candomblé Oba si obá oraieieo eparrey oyá... Oyá Um laço de amor e comunhão Quando o vento Se entrelaça ao trovão Fazendo justiça clamando união Teus filhos imploram Que traga o perdão Aos tolos que invocam A dor da mentira Despertam no fogo Também sua ira Hoje a pedreira se faz altar Ao pobre humano Que vai pra batalha Que leva o oxê No suor da labuta Quem é passa régua Não foge a luta! Deixa girar... Agô Pra exaltar o rei de oyó Valei-me São João Batista Tua premissa... Nossa conquista (xangô)