Começa por estender a mão Promessa de sair do chão Interessa a foto de eleição E no fim, é o rei da multidão Estende o corpo no trono só Despe o medo e sorri sem dó Interessa a coroa já sem pó E no fim, é o rei escolhido por nós Acorda, já deste tudo, nada te sobra em luto Já é tarde e passa a hora, a nossa hora, a nossa hora Aguenta, que o trono é senda, verme que se alimenta Do olhar que se contenta, aguenta, não te rendas! Mente ao estender a mão Promessa antiga cai ao chão Interessa a boca de opinião E mantém-se o rei da multidão Cresce o ego, a compulsão Despe o medo e o sorriso vão Suprime, apaga o cidadão E mantém-se o rei da multidão Acorda, já deste tudo, nada te sobra em luto Já é tarde e passa a hora, a nossa hora, a nossa hora Aguenta, que o trono é senda, verme que se alimenta Do olhar que se contenta, aguenta, não te rendas! Acorda, já deste tudo, nada te sobra em luto Já é tarde e passa a hora, a nossa hora, a nossa hora Aguenta, que o trono é senda, verme que se alimenta Do olhar que se contenta, aguenta, não te rendas!