Quem entra na casa vê grandes salas Belos móveis por todos os lados Um lindo lustre antigo, invejado Quem entra na casa vê paredes alvas No chão o rosto é refletido Nunca se viu algo tão fino Mas é no andar de baixo a morada dos ratos Como a casa é espaçoso, infecto como esgoto No porão da alma foram guardados Todos os laços, todos os traços, todos os traumas No porão da alma o céu vai entrar Desfará das aranhas as teias e o breu iluminará!