No dia que eu tô disposto Tudo quanto eu quero eu faço Piloteio e puxo vara Na canoa que eu me embarco No rio eu faço rodada Nna lagoa eu pesco e caço Nas baixada eu sevo a paca Pra depois pegá no laço Do leite do figueirão Eu faço fisgo pra sanhaço Na classe de boiadeiro Eu sei honrá meu bombacho Cuiabano na ribada Pra pegá não me embaraço Meu apeio é reforçado Não uso nada fracasso Mestiço por ser ligeiro Tá no peso do meu braço Cai no tento do mateiro E vem na chincha do picasso Não gosto de adomação É um perigo eu mesmo acho Minha vida eu sempre arrisco Neste ponto eu me arrebaixo Mas subo dando risada No lombo de quarqué macho Se o bicho berrá abafado No tatu eu desabafo O gosto do cavaleiro É de fazê Pará no garfo Aprendi ler e escrevê Murtiplico, somo e reparto Já somei os seus carinho Nesta prova deu exato Multipliquei a paixão Há tempo que eu combato Pobre do meu coração Foi repartido em dois pedaço Só não posso diminuí É tantos trabaio que eu faço Nas noite que eu vou na festa Divirto mesmo de fato Sapateio e puxo parma Canto por cima e por baixo A respeito inventá moda Garganteio e bato papo Que os assunto dos meus verso Desabusa campeonato Onde eu canto a fama fica Onde eu piso eu deixo rastro