Se chega o verso pedindo vaza Em frente as casa num jeito antigo Então recosto cuia e cambona Pra matear na tarde com um bom amigo Assim o verso se faz poesia Com melodia e cheio de encanto Alma e garganta em sinfonia Com a quietude de um fundo de campo Quando um verso antigo vem pedir pousada Encurtando a estrada, abrindo porteiras Charla galponeira, pelas madrugadas Num jeitão de campo, de várzea e fronteira No fim da tarde mate lavado Um pingo atado num tarumã Relincha alerta mais entonado Que o galo que canta nas manhãs No galpão grande o fogão acorda Tinir de cordas de uma guitarra Fundo de campo voz de tajã E o picumã na quincha se agarra