Eu vejo o ar Vejo o mar Vejo um lar Muito a pensar A lembrar A contar Há mais no cáis Do que possa avistar Há mais em nós Do que possa falar Nos animais encontra-se As virtudes que o homem Possa precisar No urso a força No cão o amigo No galo a raça No gato o pulo Do gavião a visão e a garra E no cavalo o corpo robusto Dona formiga sempre operária E a lagarta em seu casulo Pra se cantar é preciso Sentir A forca do ar, a do mar, a do lar. Pra se guiar é preciso lembrar Que o mestre é o tempo E que o tempo virá E o tempo ensina o caminho certo Se nos pomos a caminhar E tempo espera o momento certo Para nos recompensar.