Véu de noiva que desce da cordilheira Singular manancial de beleza Colhendo remédios, lavando raiz No silêncio de paz das auroras Pelo ventre da mata amparas os bichos És cantiga na voz do riacho Correndo pra o mar, fonte guarani Ponte que refaz O jardineiro, caminho e jardim Sul-americanas Razões de meu canto Artérias que unem Vertentes e rios Na essência do meu apelo Virtudes do meu país Água, um candombe pra ti Moldurando a noite limpa Cintilante no céu do remanso Teu painel de luz Faz do amanhecer Um cenário adonde o Sol, se vê No mistério da terra molhada O milagre do pão, que há de ser Natureza em que o verde bendito Joga envidos querendo viver!