Ê baianas O jongo e o caxambu vamos jogar Salgueirar vem de criança O centenário não se apagará Livre ecoa o grito dessa raça E traz na carta A chama ardente da abolição Oh! Que santuário de beleza Um congresso de nobreza De raríssimo esplendor Revivendo traços da história Estão vivos na memória Chica da Silva e Chico Rei Saravá os deuses da Bahia Nesse quilombo tem magia Xangô é nosso pai, é nosso rei Ô zaziê, ô zaziá Ô zaziê, maiongolê, marangolá Ô zaziê, ô zaziá Salgueiro é maiongolê, marangolá Vai, meu samba vai Leva a dor traz alegria Eu sou negro sim, liberdade e poesia E na atual sociedade, lutamos pela igualdade Sem preconceitos sociais Linda Anastácia sem mordaça O novo símbolo da massa A beleza negra me seduz Viemos sem revolta e sem chibata Dar um basta nessa farsa É festa, é carnaval, eu sou feliz