Gente eu tô morrendo de saudade Da simplicidade que aflora meus versos Do toque macio no banjo arredio Na voz da doçura que adoça o universo De me emocionar em cada canção E sentir a inspiração Dar saber ao dia e sabor a noite Um sentimento sem igual Alegrar a vida, amenizar o açoite Do meu sonho de carnaval Imperiano coração da escola, só chora por ela Em minha alma, o samba é como um giz É minha raiz, meu nome é favela Daquele almoço de domingo em família De ver o jogo do mengão pela telinha Da casa em festa recebendo os amigos O aconchego o descanso, o abrigo Ouvi o povo humilde me chamando pra cantar A poesia, reencontra o meu lugar Desenhando as emoções E o Arranco traz de novo as sensações Firma o tambor, dança o Orixá Kaô Xangô Cabecilê Cantam os terreiros pro meu show continuar Caciqueando sei que o bem vai renascer